O stress de guerra é o eco da guerra que ainda persiste dentro de alguns de nós. Às vezes ninguém o ouve. Às vezes ninguém o quer ouvir. Venha ao Cacimbo ler “O Problema” e ouvir esse eco.
“Em África, onde aprendi a entender as árvores, às vezes dava-me a impressão que um embondeiro chorava em silêncio.
Deixava de o ouvir sussurrar, e apenas o cacimbo escorria pelas folhas. Convenci-me que era devido aos tiros que dávamos. Via-nos sair de madrugada com as armas em punho e chegar pela noite com elas às costas; entretanto da selva chegavam-lhe os ecos da guerra.
Às vezes, sentava-me numa pedra junto ao tronco para o ajudar a chorar.”
António
20 de Fevereiro de 2010 às 23:40
Só os famiiares que tem estes seres humanos utilizados por "Portugal" na guerra colonial e que nesta fase da sua vida na reforma,sabem o que é o terror sofrido destes seres humanos….
Araújo
20 de Fevereiro de 2010 às 23:50
O problema destas pessoas com stress de guerra colonial é que até ao dia de hoje ninguém falou do problema porque as mesmas estavam a trabalhar e de certa forma """esqueciam """o problema.Em determinada altura e única que fui um tribunal de Anadia disse para a Srª Juíza que em vez de estarmos a tratar do devido problema da minha Mãe e Do meu pai deviamos tratar do problema do meu pai pelo facto da guerra colonial.onde …não obtive resposta………
Manuel Bastos
24 de Fevereiro de 2010 às 15:22
Pelo que entendi o seu pai tem algum problema decorrente da Guerra Colonial. Independentemente do foro clínico desse problema, deve, se isso ainda não foi feito, procurar ajuda ou pelo menos informação, por exemplo, junto da delegação de Coimbra da ADFA ou se preferir para o meu e-mail mancbastos@hotmail.com.
Ao seu dispor
Manuel