No lado direito do site da Junta de Freguesia existe uma sondagem que permite votações cujo o título é:
“Qual a maior carência da Freguesia?”
Dados os recentes debates no Aguim.net e a desadequação actual dos tópicos colocados no site da J.F Aguim, onde a sinalização é o tópico mais votado e a sua alteração já foi consumada, sugiro a alteração dos tópicos a votos para:
-Pavilhão desportivo/salão polivalente
-Parque infantil
-Nova Igreja
-Recinto de festas
Fica a ideia, sintam-se livres de comentar e apresentar as vossas opiniões, sobre quais as necessidades de Aguim. Conto com a expressão de opinião por parte dos “habitués” destas bandas e claro todos os outros!
Zé Cipriano
24 de Dezembro de 2009 às 15:34
Penso que um espaço polivalente para eventos culturais (incluindo as festas de S. José e Sr.ª do Ò) e desportivos seria uma obra de bastante valor para Aguim e provavelmente a que teria mais impacto no dia-a-dia aguinense.
O parque infantil é uma obra que também não veria com maus olhos mas penso que as várias valências do Centro Social já cobrem as necessidades a este nível pelo que não a consideraria uma prioridade.
Quanto à nova igreja, não estou a ver o que é que a Junta de Freguesia tem a ver com essa obra.
Pedro Bandarra
24 de Dezembro de 2009 às 16:18
Posso informar, porque é do conhecimento de todos os sócios do Centro Social e Cultural N.ª Sr.ª do Ó de Aguim, que estão para breve o início das obras para a construção do pavilhão desportivo /multiusos no Centro Social e Cultural.
Foram assinados protocolos de cooperação com a Junta de Freguesia e com a Associação Recreativa Aguinense.
Tiago Mouta
24 de Dezembro de 2009 às 20:14
Caro Zé:
Então quem é que financia uma potencial obra duma nova igreja??? Não passará pela Junta de Freguesia? Posso estar equivocado que isso de religiões e minaretes, não é a minha praça…
Caro Pedro:
O centro social tem as almejadas infraestruturas que a freguesia ambiciona…A minha dúvida é:
Podem ser utilizadas por todos em qualquer altura ou apenas utentes do centro social?
Se for de utilização pública, as necessidades acabaram…
Zé Cipriano
24 de Dezembro de 2009 às 20:32
Penso que o financiamento da Igreja deve ser da responsabilidade da própria Igreja. Penso que não devem ser usados dinheiros públicos para financiar obras religiosas. Em Portugal há separação entre estado e religião.
Tiago Mouta
25 de Dezembro de 2009 às 3:52
A separação entre Estado/Igreja era coisinha para meses de debate inconclusivo…
Não me parece que seja a diocese a pagar… Quando muito, um qualquer protocolo de cooperação.
Zé Cipriano
26 de Dezembro de 2009 às 14:13
Neste caso não vejo debate nenhum a fazer. Quem deve financiar as obras da igreja são as autoridades da Igreja. Seja a nível local, regional, nacional ou até o próprio Papa.
A Igreja deve ser da instituições mais ricas em Portugal. Não estou a ver porque não podem financiar a obra.
Tiago Mouta
29 de Dezembro de 2009 às 10:27
Concordo absolutamente contigo…mas não vejo isso a acontecer!
Pedro Bandarra
24 de Dezembro de 2009 às 20:54
Caro Tiago,
Eu não estando 100% por dentro dos acordos e do modo como vai ser gerido, penso que a gestão do espaço passará sempre pelo Centro Social, quer através de cedência graciosa do espaço ou aluguer do mesmo a qualquer pessoa ou evento e não apenas aos utentes e festas do mesmo.
P.S. Um feliz e santo Natal.
Tiago Mouta
25 de Dezembro de 2009 às 3:54
Naturalmente que será sempre gerido pelo centro social, mas se a utilização dos espaços pode ser feita pelos Aguinenses através de cedência graciosa, então as necessidades estão colmatadas!
combatente
24 de Dezembro de 2009 às 21:15
Srº Pedro Bandarra
Esses protocolos de cooperação com a Junta de Freguesia e com a Associação Recreativa Aguinense, foram asinados com estes novos presidentes, ou foi com os anteriores??
Tiago Mouta
25 de Dezembro de 2009 às 3:58
Caro combatente
Seria de muito mau gosto "romper" com protocolos de cooperação assinados previamente!
Assim sendo a questão de quem assinou actual/anterior presidentes é irrelevante…
Além de que uma das promessas do actual executivo foi "apoiar o associativismo", para tiros no pé, já chegou a mensagem de Natal…ehehehe!
Pedro Bandarra
27 de Dezembro de 2009 às 15:55
Sr. Combatente,
Os protocolos foram elaborados já há 3 anos, logo foi com os anteriores presidentes. Já me informei e esses protocolos foram necessários umavez que o Centro concorreu a fundos do Estado. Neste momento também já sei que os "dinheiros" para a construção do pavilhão foram uma oferta de um utente de Lar e por isso os protocolos já não estão em vigor. Com isso, não quer dizer que o referido pavilhão não possa estar também para o serviço da comunidade e clube.
Joel
27 de Dezembro de 2009 às 17:26
Um pavilhão, ainda que sendo posse do Centro Social, é melhor que pavilhão nenhum. Mas o Centro Social não deixa de ser uma IPSS e, como tal, uma instituição privada. Só o que estiver escrito nos protocolos pode esclarecer acerca da possibilidade de exploração ocasional do dito pavilhão por outras entidades que não o próprio Centro.
Com o último comentário do Luís Pedro ficamos a saber que o financiamento já foi conseguido através de utentes do Centro, ou seja, não há necessidade de cumprir com os já referidos protocolos, porque os mesmo assentavam (presumo eu) numa perspectiva de financiamento da obra por diversas entidades. Se o Centro tem dinheiro para avançar sozinho, pois bem, que o faça, porque eu faria o mesmo, e a obra é inteiramente deles, assim como a respectiva gestão do espaço.
Mas se depois o Centro disser que não quer lá a Festa de Senhora do Ó de Inverno, por exemplo, porque vai naturalmente incomodar os utentes do centro de noite, está no seu pleno direito.
Donde se conclui que é uma obra privada e deve ser encarada como tal. Por muito que o Centro seja uma instituição de solidariedade social, não deixa de ser privada.
Tiago Mouta
27 de Dezembro de 2009 às 23:08
Caros Pedro Bandarra e Joel:
Sou obrigado a concordar com o Joel (coisa rara, ehehehe!), a verdade é que o centro não deixa de ser uma instituição privada e pode ceder ou não as suas instalações para organizar eventos, desde que não interfira com o funcionamento interno do próprio centro e aqui é que está o "busílis" da questão…
Resumindo, pelas opiniões até agora, posso depreender que o que os Aguinenses gostariam de ver em Aguim era um novo pavilhão…
"Será que os Aguinenses podiam viver em Aguim sem pavilhão??? Podiam… Mas não era a mesma coisa!"
Combatente
28 de Dezembro de 2009 às 19:18
Srº Pedro
Pelo que li no seu comentário,percebi que a povoaçao de Aguim fica sem nada, ou seja tem pavilhão, mas é privado
Isso para Aguim não adianta nada, em relação as festas,por ex.
Pedro Bandarra
4 de Janeiro de 2010 às 21:42
Caro(a) Combatente,
O pavilhão sim, é privado, mas isso não quer dizer que a população de Aguim não possa usufruir desse espaço. Mais não lhe sei responder..
AAAAA
4 de Janeiro de 2010 às 16:25
Mais uma vez a questão do "meu quintal" e do desperdício de dinheiros públicos e privados.
Mais uma vez a questão do "meu quintal" e do desperdício de dinheiros públicos e privados.
O Centro Social é livre de fazer as obras que entender mas, no meu entender esta questão do pavilhão não deveria ser colocada nestes moldes.
Não acredito que o CS não vá utilizar fundos públicos, pois já os utilizou (quem fez o projecto?) e certamente mais tarde vai ter necessidade de recorrer a eles, seja directamente (CMA/JF) ou indirectamente.
Uma obra deste tipo, deveria ser objecto de um investimento público e que estivesse ao inteiro serviço da freguesia.
(continua)
Pedro Bandarra
4 de Janeiro de 2010 às 21:50
Caro (a) AAAAA,
Não me compete a mim responder ao seu comentário, mas uma vez que fui eu que fiz e respondi a algumas dúvidas anteriores sinto me no direito de lhe responder de acordo com o que sei. Se acredita ou não que o CS vá utilizar fundos públicos o problema é seu. Como já informei, porque é público dos sócios da Instituição, foi um donativo expresso de um utente do lar que possibilita a construção do referido pavilhão, projectos incluidos.
Também posso informar que o referido pavilhão é uma necessidade da Instituição. Caso não saiba a Instituição é de cariz social mas também CULTURAL e que só não está mais activa neste itém por falta de um espaço condizente.
Também é verdade que só este espaço não serve todos os interesses da população.
AAAA
4 de Janeiro de 2010 às 16:26
continuação…
As actividades que o CS vai realizar e, que careçam de uma forma efectiva e continuada, daquele espaço, não devem ser muito abundantes. Certamente não será a ginástica dos idosos ou das crianças a necessitarem de um espaço assim.
Vai acontecer e, para que a freguesia de Aguim, tenha um espaço desportivo/cultural!!!) fechado, aberto a todos, vai certamente precisar de um outro local.
Numa freguesia com +-1120 eleitores (+-2000 habitantes?!!) ter-se dois pavilhões com características parecidas, é um autêntico desperdício de dinheiro, motivado não sei porquê, ou talvez até saiba……..
Cumprimentos,
AAAA
5 de Janeiro de 2010 às 14:37
Caro Pedro Bandarra,
Penso que a 2ª parte do meu post responde ao seu comentário.
Continuo a pensar que para uma população que deve rondar os 2.000 habitantes na freguesia, é um desperdício de verbas, sejam particulares ou públicas, estar-se a gastar em dois equipamentos quase iguais. (isto no caso de uma construção de um pavilhão na freguesia).
Só mais uma coisa caro Pedro Bandarra, quem é que fez o projecto?
Pedro Bandarra
5 de Janeiro de 2010 às 15:23
Caro(a) AAAA,
Em relação à sua pergunta não lhe sei responder ao certo quem foi que fez o projecto uma vez que este sofreu alterações ao projecto inicial.
Quanto a haver 2 equipamentos iguais ou quase iguais na freguesia é um problema de falta de diálogo nas entidades competentes tal como referi em outros comentários feitos por mim há já bastante tempo. Também nunca ouvi dizer que a freguesia quer um equipamento desportivo, mas sim, ouvi falar num espaço coberto onde se pudessem realizar eventos, nomeadamente teatros e festas de Inverno.
P.S. Se eu em minha casa preciso de um jardim, não é por haver um em cada casa que vou deixá-lo de fazê-lo. Penso que entendeu.
AAAA
5 de Janeiro de 2010 às 16:54
Caro Pedro,
a beira da estrada não é o mesmo que estrada da Beira…. e não estamos a falar propriamente de jardins!!!!
Não sei se a Junta de Freguesia ou outra entidade local e, aqui só entendo que pode ser a ARA, têm planos ou não para a construção de qualquer espaço desportivo/cultural. Da Junta não vi isso no programa eleitoral, por isso penso não estar nos seus planos.
Continuo a dizer-lhe que não estamos a falar de investimentos pequenos. É nesse conceito de "jardim" que se desperdiçam verbas muito elevadas.
Esse entendimento que refere, alguma vez foi procurado? Não me parece.
E esclareça-me se o CS não tem qualquer dependência de entidade estatal (Seg Social?!!!!), não recebe verbas estatais? Não é uma IPSS?
Deve existir um conceito mais global e não um conceito individualizado.
Cumprimentos
Pedro Bandarra
5 de Janeiro de 2010 às 18:38
Caro(a) AAAA,
Para terminar quase este nosso diálogo, deixo alguns apontamentos. Nunca me referi como se fosse a Junta de Freguesia a querer ou a ter no seu programa a construção de um espaço desportivo. Apenas "queixas" de comentadores aqui do blog que Aguim não tem nada, certo? Quanto ao entendimento, concordo plenamente. Também a mim não me parece que alguma vez houvesse entendimento até porque me parece que nunca houve essa estratégia a nível da freguesia. (ex. Vide a construção do campo de jogos e lazer entre a Escola e o CS.. Pergunto: ali? para servir quem? Em 58 crianças que frequentam a Escola 56 frequentam o CS no ATL.. Certamente não serão estas crianças as beneficiadas dos referidos equipamentos Porque não construir noutras zonas da freguesia, por exemplo criar uma zona na Lagoa do Olho??!!)
Quanto à última questão, sim o CS é uma IPSS.
aaaa@clix.pt
5 de Janeiro de 2010 às 19:03
Caro Pedro,
Não se zangue.
A minha única questão aqui é o desperdício de verbas que existe. Motivado pelo prazer/orgulho do meu "quintal" ou do meu "jardim". Não estou a criticar alguém em particular, mas sim o facto das várias entidades não quererem, pois é isto mesmo, não quererem, ter uma visão integradora da Freguesia. Certamente falamos de pessoas com algumas/muitas?!! responsibilidades na nossa Freguesia.
A nossa Freguesia não é assim tão grande para se andarem a desperdiçãr recursos que podem ser canalizados para outras actividades ou equipamentos tão ou mais necessários.
Cumprimentos
Tiago Mouta
6 de Janeiro de 2010 às 10:05
Caro aaaa (Será “aaaa” de admiração?):
Como deve calcular, não se pode falar em desperdício de verba, quando uma entidade semi privada como o CS, tem fundos, também eles privados para a construcção de um pavilhão!!!
Compreendo o seu ponto de vista, mas não há qualquer tipo de obrigatoriedade do CS em ceder um espaço exclusivo dos seus utentes…
Poderá haver cedência graciosa para outros fins, como o Pedro já referiu, desde que não interfira negativamente com o regular funcionamento interno da instituição, mas será sempre boa vontade do CS de Aguim!
Quanto aos protocolos, julgo que o diálogo é a via lógica, mas os principais interessados devem se mover nesse sentido e não o CS andar atrás das entidades a perguntar se “precisa de um pavilhão?”… No mínimo ridículo!!!
Já agora queria saber quais as “actividades ou infra estruturas” tão ou mais necessárias que o aaaa preconiza, afinal o post é sobre isso mesmo…
Para finalizar, vejo muita gente “atacar” o CS, mas a verdade é que esta entidade é geradora de empregos na freguesia, actua na área da solidariedade social, tem infra estruturas invejáveis, organiza eventos, etc… Para os que dizem que Aguim não tem nada, imaginem como seria Aguim sem CS…
Quanto à Lagoa do Olho, mais do que um espaço Pedro, poderíamos fazer um festival… “Rock in Lagoa do Olho” era a loucura!!!ehehehe
Raul B.Rodrigues
6 de Janeiro de 2010 às 3:00
Meus senhores os meus parabens por serem defensores dos vossos valores,que no fundo são as vossas origem ou aterra que os acolhe.
Enflizmente não posso por razões pessoais viver em Aguim e bem gostaria sobretudo porque tanho ai um imóvel na Rua do VALE SANTO e meu projecto era recupera-lo e ao mesmo tempo que podesse de alguma forma contribuir para o desevolvimento turistico ,social e economico da região.
Aqui deixo um apelo tiverem conhecimento de alguem que o queira adquirir, não hesitem em contactar-me.
Um bom ano
Joel
6 de Janeiro de 2010 às 9:59
Há uma certa confusão em confundir o Centro Social com a população de Aguim: sendo uma obra benemérita, não tem obrigações sociais ou culturais com a população de Aguim, mas sim com os sues utentes, sejam eles de Aguim, Tamengos, Grada, Anadia ou de qualquer terra dos arredores…
A solidariedade social dos estatutos do CS de Aguim (IPSS) é dirigida aos seus utentes e não se pode pedir ao CS que extravase as suas competências para patamares que não pode suportar, ou seja, não é ao Centro Social que compete construir o pavilhão que a freguesia necessita. Se o CS precisa de um pavilhão e optou por construir um, muito bem, é o seu direito – mas em caso algum pode essa obra ser confundida com um pavilhão comunitário para a população geral.
Se o Centro Social tem necessidade do pavilhão (necessidade que cabe à Direcção avaliar, e não a mim…) então deve avançar para a execução da obra, porque a espera por outras entidades pode ser demasiado longa…
Imagine-se a Sanitana a fazer um pavilhão para os funcionários. O pavilhão é deles, com ele fazem o que quiserem. A única diferença é que a Sanitana tem um dono/accionistas e o Centro tem uma Direcção, porque no fundo são ambos privados. E sendo privados, ficamos (nós, a população) reféns da sua boa-vontade.
Curiosamente, eu até acho que seria uma situação que funcionaria bem em sentido inverso, em que o pavilhão fosse comunitário e o Centro Social (bem como outras associações locais) um dos principais utilizadores…
Se o pavilhão for público, pode ser utilizado por públicos e privados (população no geral, Centro Social, ARA, eventual AJA…). Se o pavilhão for privado, está longe de poder ser utilizado por todo o público, porque corremos (nós, a população) o risco de ficar reféns da boa-vontade dos privados.
Não há lugar para meios entendimentos.
Para concluir:
“IPSS”: se o "SS" significa "Solidariedade Social", o "IP" significa "Instituição Particular". O Velódromo Nacional “de Anadia” também tem uma "dependência estatal" e não estou a ver fazerem lá os arraiais do Paraimo ou o Solteiros-Casados de Sangalhos. Ou, aliás, de qualquer outra actividade municipal…
Tiago Mouta
6 de Janeiro de 2010 às 10:12
Ah! E para que conste, eu sou a favor de um pequeno parque infantil, com tartan e uma estrutura de madeira com baloiços e escorregas no largo do Sobreirinho!!! Para ver se a miudagem sai à rua e larga a Playstation…ehehe.
Muito mais barato e mais fácil de aquirir que o pavilhão, seria uma reestruturação de valor no centro de Aguim.
Joel
6 de Janeiro de 2010 às 10:28
Tiago,
o parque infantil no Sobreirinho não é má ideia. Só é pena que se acabasse com o único espaço verde público em toda a freguesia de Aguim!!!…
Tiago Mouta
6 de Janeiro de 2010 às 17:18
Joel:
Espaços verdes, felizmente, é o que não falta em Aguim… Mas os ajardinamentos poderiam ser transferidos para a lagoa do olho, junto com as churrasqueiras, casas de banho, electricidade e água potável!!!
AAAA
6 de Janeiro de 2010 às 16:50
Caro Tiago e Joel,
Alguns aspectos na minha ideia:
– Duplicação de uma estrutura deste tipo (Pavilhão) em freguesias tão pequenas, continua sempre a ser um desperdício de verbas. Deve-se ter uma estrutura perfeitamente estruturada, dimensionada e preparada para uso da Freguesia, devidamente protocolada entre as várias instituições;
– Não se deve comparar (penso eu) o CS a uma empresa de capitais privados;
– Longe de mim querer criticar o CS, penso que o Tiago se quer referir mais propriamente aos corpos gerentes. Sei valorizar o trabalho feito, o que foi e está a ser feito, bem como os responsáveis por ele;
– Não se deve criar pavilhões para festas e casamentos, esquecendo a verdadeira essência deles, a desportiva;
– Deve-se aprender com os exemplos de outras freguesias do concelho, bem como de concelhos vizinhos;
– E resumindo, penso que todos temos a mesma opinião, que há uma necessidade de um pavilhão na freguesia.
Tiago Mouta
7 de Janeiro de 2010 às 12:33
Caro Aaaa:
Imagine que se avançava para a construcção da igreja (como estava previsto!), falaria também em duplicação de estruturas?
O CS não é privado, mas também não é público e não tem qualquer tipo de obrigação em ceder à comunidade, um pavilhão que é fruto de fundos privados!
Portanto acaba por nem fazer sentido a questão da “duplicação”, um é semi privado e ou outro a existir será público!
Um pavilhão neste momento pode servir para muitas coisas, tem uma grande polivalência, sendo que o desporto foi a base da sua concepção original…
Quanto ao apoio domiciliário é relativamente fácil de fazer… O CS tem uma Assistente Social, que após um levantamento de necessidades na freguesia verifica que existem idosos que carecem de apoio domiciliário, cria-se a valência (se ainda não estiver criada, pois desconheço todas as valências do CS…), et voilá!
Infelizmnte a “fome envergonhada” é um cancro da sociedade do século XXI…
Eu continuo a achar que o festival “Rock in Lagoa do Olho” seria um sucesso!!!
AAAA
6 de Janeiro de 2010 às 16:50
Quanto às actividades/estruturas, caro Tiago, temos por exemplo a regeneração do centro de Aguim, criação de estruturas de lazer para as crianças, espaços verdes, nada muito diferente da opinião do Tiago. Mas mais um pouco, que é o apoio social a pessoas muito carenciadas que existem na freguesia. Pessoas que vivem em condições muito baixas e das quais não nos apercebemos. Não existem dois ou três casos, como possivelmente nós pensamos, pois há muito mais.
E o ROCK IN LAGOA DO OLHO é uma excelente ideia!!!!
Cumprimentos
Joel
6 de Janeiro de 2010 às 17:40
Tiago,
os baldios e descampados não entram na definição de "espaço verde público". Zonas verdes devidamente tratadas e mantidas é coisa que efectivamente não há em Aguim. Tirando o largo do Sobreirinho, não me lembro de nenhum outro. A própria sede da Junta tem pouco mais que umas floreiras…
Quanto à localização dos espaços verdes públicos, estes devem ficar tão próximo quanto possível do centro do lugar: a sua localização na Lagoa do Olho mais não faz do que torná-los meros adereços a uma zona de lazer com outro intuito mais alargado.
Se pensarmos que a população-alvo deste tipo de infra-estruturas será sempre uma população mais idosa, mais sentido faz ter estas zonas tão perto quanto possível do centro do lugar, devido às naturais dificuldades das pessoas para se movimentarem.
Mas nada disto invalida a qualificação/requalificação da Lagoa do Olho com jardins na envolvente, só pretendo dizer que estas situações devem ser encaradas separadamente.
Tiago Mouta
7 de Janeiro de 2010 às 12:20
Caro Joel:
Quem te ouvir(ler) falar(escrever), pensa que Aguim é só baldios e descampados, tens mata verdejante, tens paisagem vinicola, claro que não são espaços “ajardinados”, com banquinhos… O que acontece na maior parte das vezes, é que quem vive em Aguim não valoriza estes pormenores (para os que quiserem valorizar, aconselho viver em Lisboa durante uns tempos!)… O problema desses espaços “ajardinados” não é a sua concepção ou o gasto envolvido, mas a sua manutenção, fazer para se tornar um baldio, acho que não vale a pena!!!
Quanto à Lagoa do olho, eu continuo a achar que é um local de extrema importância em Aguim, pois se for respeitada a estrutura ecológica do local e forem criadas infraestruturas em seu redor, poderemos sem dúvida avançar para um “Rock in Lagoa do Olho”, que seria a loucura total!!!
Joel
7 de Janeiro de 2010 às 12:57
Tiago,
Eu falo em “espaço verde público” e tu respondes “mata verdejante, … paisagem vinícola”. Assim de repente, quem entrar na conversa a meio ainda julga que estamos a falar da Reserva Agrícola ou da Reserva Ecológica…
Da tua resposta poderíamos concluir que qualquer concelho de matriz rural, como o nosso, dispensa “espaços verdes públicos”, porque nas suas redondezas vão, mais do que naturalmente, abundar campos agrícolas e zonas florestais, o que seria uma conclusão errada.
Os “espaços verdes públicos” são estruturas que são pensadas na definição de uma malha urbana, tal como os restantes equipamentos, sejam eles de saúde, de segurança, desportivos, estacionamentos públicos, passeios, etc etc etc
Naturalmente que os “espaços verdes públicos” vão ter uma despesa de manutenção, mas há uma maneira simples de contornar isto: lembram-se do Largo em frente à CM Anadia? Assim de repente, depois de devidamente pavimentado, não vejo que despesas de manutenção o largo possa ter. É claro que perdeu as pessoas que usufruíam do espaço, perdeu toda sua beleza natural, perdeu parte da identidade histórica do concelho de Anadia e perdeu também a sua função, mas, no fim de tudo, seria isso o mais importante?
Tiago Mouta
7 de Janeiro de 2010 às 17:34
Joel:
Acabas por me dar razão… Claro que o "ajardinado" é bonito de se ver,mas se não há manutenção, qual é o objectivo de fazer!
Se for para fazer mamarrachos de pedra e betão, também dispenso… Mas acabaste de dar outra ideia, a do parque de estacionamento, que pela "matriz urbana" de Aguim considero de difícil concretização, porém não impossível de todo…
Um multibanco em Aguim, também era jeitoso…
Joel
7 de Janeiro de 2010 às 22:46
Tiago,
na minha última intervenção fiz uso da "ironia", que até nem me pareceu muito indiscreta, para fazer passar uma mensagem. Como não acredito que não tenhas compreendido, porque compreendeste, resta-me a hipótese de achar que não quiseste compreender.
Fazer um hospital implica contratar médicos e enfermeiros para o colocar em funcionamento.
Um jardim implica jardineiros…
Também davas a desculpa do "ah e tal, depois não há ninguém para fazer a manutenção" para inviabilizar a construção dum hospital?
Quanto aos estacionamentos, o que faz falta a Aguim não é um parque de estacionamento, mas sim lugares de estacionamento homogeneamente distribuídos pelo lugar, principalmente nas zonas mais antigas. Talvez com o arranjo dos sentidos de tráfego de algumas zonas se pudesse aproveitar partes da via para estacionamento, à semelhança do que acontece no triângulo Capela/Café do Vítor/Alexandre.
Tiago Mouta
8 de Janeiro de 2010 às 9:24
Não podes comparar um jardim público a um hospital… Não são sequer comparáveis!
Mas o tal jardim poderia continuar no sobreirinho e a “amostra de rotunda” poderia ser removida, originando um simples entroncamento…
Em relação aos lugares de estacionamento, também acredito que a solução será marcar lugares nos locais possíveis no centro de Aguim, (a câmara até tem uma máquina muito catita para fazer esse serviço, pode ser que não se importem de a ceder à Junta de Freguesia!!!).
O que se passou no centro de Anadia, passa-se em tantos outros locais, a troca do verde pelo betão e a pedra, eliminando custos de manutenção…
Joel
8 de Janeiro de 2010 às 9:59
Tiago,
eu não posso comparar dois equipamentos públicos, mas tu podes comparar o discurso do Zé Lagoa no site da JF Aguim com o Presidente Obama ser Nobel da Paz e o seu papel na Guerra do Afeganistão… (ver tópico: https://aguim.net/2009/11/as-quatro-estacoes-em-ag…
Todas as obras que se pretendem fazer têm um caderno de encargos, seja formal (execução da obra) ou, pelo menos, um caderno de encargos de exploração do espaço, nomeadamente a manutenção. Obviamente, a construção de qualquer jardim implica que se possa suportar o seu tratamento cuidado. Qualquer pessoa que constrói uma casa sabe o que isso é, nem eu pensei que me coubesse a mim estar a explicar isso… é como comprar carro sem ter dinheiro para pagar seguro e pneus…
Paulo Bandarra
9 de Janeiro de 2010 às 20:10
viva, essa "mini" rotunda não pode ser destruída porque:
– Entroncamento já existia antes, e ao que parece estava mal, caso contrário não seria necessário a rotunda.
– Pelo que ouvi dizer o objectivo desta fabulosa obra de arte (mini-rotunda) é obrigar os camionistas a procurar alternativas e não atravessarem aguim … ridículo, se eles não respeitam um sinal que proíbe circulação de pesados, não é uma rotunda destas que eles vão respeitar ainda por cima se der para seguir em frente, sem manobras, como é o caso.
– foram utilizados dinheiros públicos para a obra, acho que não se devia andar sempre a fazer e desfazer sem responsabilizar quem fez, se fez mal, ou pedir a quem vai fazer para justificar muito bem, a utilização dos dinheiros.
Tiago Mouta
10 de Janeiro de 2010 às 13:53
Paulo:
Foi feita a rotunda, não surtiu o efeito desejado e não se pode desfazer, nem voltar atrás!!!???
É um bocado redutor… Não poder alterar algo que foi pensado com um fim, mas não teve o resultado esperado…
Se querem limitar o acesso a camiões, existem pórticos para o efeito, se colocarem um abaixo da capela de S. José fica o assunto resolvido, será preciso alguma coragem para o fazer, mas é possível!
Paulo Bandarra
10 de Janeiro de 2010 às 16:38
Se não teve o resultado esperado é porque foi mal pensado ou executado.
Redutor é o facto de se gastar em projectos destes, se é que existiu algum projecto para esta obra de arte, sem qualquer utilidade, parece que não tem mais onde gastar o dinheiro.
Infelizmente o que existem mais são exemplos destes por todo o lado, não se pode justificar tudo com "a intenção era boa", devia-se começar a aplicar coimas por incompetência.
Tiago Mouta
10 de Janeiro de 2010 às 18:28
Uiii… Coimas por incompetência… Não havia crise, nem défice!!!Ahahaha
Duvido que tenha existido projecto para semelhante obra de arte… E não se pode justificar tudo com a "boa vontade", mas quem aplicaria as coimas por incompetência???
E qual o valor da coima (Há erros e erros…)??? E perante a justiça como diferenciar incompetência de "boa intenção"???
Teoricamente, não discordo do teu ponto de vista, mas na prática, as coisas complicam-se um pouco…
O investimento também não parece ser tão avultado, que pudesse ser canalizado para outros investimentos que discutimos aqui, como o pavilhão por exemplo…
Tiago Mouta
8 de Janeiro de 2010 às 21:55
Foi um enquadramento ousado, confesso… O "nosso" presidente, não é preto…
Mas é comparável, alguém que ocupa uma posição de liderança, almejar a paz através da guerra, claro que em escalas astronomicamente diferentes!
Sabes como eu que os cadernos de encargos, são "coisas" que nem sempre se cumprem na sua totalidade e às vezes alteram-se ao sabor das vontades de uns e outros…
Comprar carros sem dinheiro, também é o que mais se vê por esse país fora…
Resumindo se tiver que vir o ajardinamento, que venha com jardineiro…